Imagem: Departamento de arte Jornal Fotovoltaico
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou na terça-feira (15) o empréstimo de R$ 10,5 bilhões para distribuidoras de energia, que será dividido em duas partes, cedido por bancos públicos e privados. Isso será feito para pagar os valores que as distribuidoras que custearam a geração de energia solar por termelétricas, que atingiram seu ponto máximo ano passado, na maior crise hídrica dos últimos 91 anos. O dinheiro será depositado na CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) e intermediado pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
Os consumidores pagarão esse empréstimo, através de um encargo na conta de luz em 2023. A primeira parte do empréstimo será de R$ 5,3 bilhões, que já foi aprovada. O prazo de financiamento é de 54 meses.
A primeira parte desse valor deve cobrir o valor negativo das bandeiras tarifárias que não arrecadaram o valor necessário (R$ 540 milhões), o bônus para os consumidores que economizaram energia no fim do ano passado (R$ 1,68 bilhão), a postergação de cobranças pelas distribuidoras (R$ 2,33 bilhões); e a importação de energia, entre julho e agosto do ano passado (R$ 790 milhões).
Já a segunda parte, que deve ser de R$ 5,2 bilhões, será para cobrir parte do custo da contratação emergencial de energia, realizada em leilão simplificado no ano passado e com período de fornecimento a partir de 1º de maio deste ano. O dinheiro será destinado às distribuidoras de energia, que arrecadam o que vem dos consumidores e pagam os geradores e transmissores.
Com isso, a procura por soluções solares pode aumentar. Isso também será possível, graças a uma medida provisória do governo.
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