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Rodrigo Sandim

SOLAR ABASTECERÁ UNIVERSIDADE


SOLAR NO CAMPUS DA MACKENZIE
IMAGEM: PARTE SUPERIOR DA (UPM) CAMPUS HIGIENÓPOLIS / FOTO POR: DAGO NOGUEIRA

Além dessa meta, o projeto também cria um modelo preditivo para estimar a produção de energia e investiga como os otimizadores – dispositivos que minimizam o impacto de sombras nas instalações – podem aprimorar a eficiência do sistema. A usina, com capacidade para gerar até 20 kWh, é equipada com inversores da Huawei que apresentam a tecnologia AFCI (interruptor de circuito de falha de arco), responsável por monitorar possíveis arcos voltaicos, frequentemente causados ​​por falhas nas conexões elétricas, e desligar o sistema automaticamente em apenas 0,5 segundos, garantindo a segurança dos sistemas.


O professor Bruno Luis Soares de Lima, membro da Escola de Engenharia (EE) da UPM e pesquisador envolvido no projeto, ressaltou que os inversores fabricados no Brasil passarão por rigorosos testes prolongados pela universidade, com o objetivo de avaliar sua eficácia na interrupção de arcos voltaicos e na promoção da segurança elétrica para os usuários. É importante notar que o Brasil segue atualmente uma norma específica para a segurança de sistemas de geração de energia solar. O projeto busca contribuir para a criação desse padrão, baseando-se em referências internacionais. O professor Lima afirmou: "Essa norma está em elaboração pelo comitê da ABNT e quando ela sair, queremos que o nosso laboratório seja um dos certificadores dos equipamentos".

Para a Huawei Digital Power, o projeto Inova Solar reflete a visão da empresa de promover inovação, segurança e capacitação, e os resultados obtidos terão benefícios para toda a sociedade. Andrey Oliveira, diretor de soluções residenciais da Huawei Digital Power, destacou: "A usina é pequena em relação ao tamanho da universidade para que tenhamos um controle dos testes, para pesquisa e desenvolvimento. Os resultados vão gerar frutos para serem replicados".

A é uma prioridade fundamental, e por isso, os investidores da Huawei já incluem uma camada de proteção. A expectativa é que, em breve, o Brasil siga o exemplo de outros países que já possuem normas e padrões obrigatórios para sistemas de energia fotovoltaica. Tecnologia de ponta, algoritmos e inteligência artificial também desempenham um papel crucial nesse projeto. A planta solar conta com soluções inovadoras e um sistema de inteligência artificial (IA) para detecção de defeitos, onde um drone realiza inspeções e manutenção da instalação. Além disso, está em desenvolvimento um algoritmo de previsão de geração de energia fotovoltaica, baseado em estimativas históricas da planta, câmeras que monitoram sombras e dados meteorológicos da estação climática. A expectativa é que esse algoritmo ajude a prever com maior precisão a quantidade de energia gerada, uma lacuna atual no mercado de energia fotovoltaica.

O laboratório também servirá como um recurso educacional para os alunos de graduação do Mackenzie, que incorporarão o sistema fotovoltaico em suas aulas de Geração de Energia. Além disso, o Corpo de Bombeiros de São Paulo recebeu um curso de capacitação em energia solar, com a possibilidade de treinar profissionais de outros estados do Brasil por meio da Educação à Distância (EAD). O objetivo é capacitar esses socorristas para que compreendam os riscos, manutenção e salvamento relacionados às instalações fotovoltaicas. Fontes: Universidade Presbiteriana Mackenzie / Canal Solar

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